quarta-feira, 22 de abril de 2009

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

3º Bife Open - Parte 1

Não podemos deixar de citar a esposa do Bife que nos tratou como filhos e as demais esposas e namoradas que abrilhantaram a festa. Festa esta que estava assim de "gelada"




Nos desculpem os que não foram, mas na mesa da galera receberam um sonoro: UUUUUUUUUUUUUUUUU, pois deixaram de participar de um evento inefável.

3º Bife Open - Parte 2

Grande sucesso o 3º Bife Open, participação de todos que foram ao evento. Os anfitriões se esmeraram para que tudo saísse como o desejado, parabéns a família "Bife".
Os aquapolistas que participaram se esbaldaram com o lugar, também pudera, um local como este reunir jogadores, equipamento, natureza e a família, não tem preço.

Esta foi a galera que participou, ou seja, desfrutou do torneio em Itapetininga.




quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Uma história de sucesso ADESEF Belém - Pará

Nossa história começa nos anos 70, entre 75 e 77, onde amigos que nadavam no Clube Tuna Lusa são convidados a treinar Pólo Aquático na piscina da Escola Superior de Educação Física do Pará pelo Professor Joacy Cavalero e outros que foram convidados por um professor de Educação Física chamado Goalberto. Nossa saga começa com as competições do extinto JEB’s (Jogos Escolares Brasileiros) que se realizava em Brasília e em outros estados, sempre realizado em julho nas férias escolares e Campeonato Brasileiro. Bons tempos aqueles, apesar de estarmos em plena ditadura militar. Naquela época treinávamos 5 dias na semana com 3 horas de treinamento, ninguém chegava atrasado, tempo bom ou feio, todos nós estávamos lá para fazer o treino e diga-se que naquela época não tínhamos a bola amarelinha, era uma bola branca tipo de futebol de campo, a amarelinha só apareceu em nossas mãos em dezembro de 1976 no JEB’s de Porto Alegre, imagina você treinar com um tipo de bola totalmente diferente e no campeonato jogar com a oficial que nunca havia sentido nas mãos? Nesta época tínhamos campeonato paraense e escolar, foi uma época boa, apareceu muita gente para treinar, mas poucos duraram e saíram por motivos diversos. Nesta década o atleta Luis Carlos Acácio foi convocado para seleção de novos talentos do Brasil para fazer uma série de treinamentos na Europa.

Nos anos oitenta, precisamente em 80 foi o último campeonato paraense que realizamos, a equipe centralizou-se em apenas uma e resolvemos não fazer campeonato, só voltando a realizar nos anos 2000, foi no ano de 83 que começamos a treinar por conta própria e elegemos o Luis Carlos Acácio como nosso jogador líder e treinador. Nesta década conquistamos em 85 em Brasília nosso primeiro título Brasileiro, o da 1ª divisão que classificava os dois primeiros pra divisão especial que sempre se realizava no Rio ou em São Paulo, fizemos uma campanha impecável, mesmo com um dos atletas doente na competição e pela 1ª vez derrotávamos um time da Paraíba. Começam os dez anos de vitória no Norte/Nordeste/Centro este/Sul, foi o auge da carreira de todos nós, principalmente nos campeonatos de 85, 87 e 89. Em 1987, o Brasileiro foi realizado em Belém do Pará com a participação de mais de 8 clubes, foi sucesso absoluto. Em 89 foi no clube Português de Recife, com mais de 10 clubes, incluindo o time do Botafogo do Rio trazendo Sólon dos Santos para efetivar sua volta a divisão especial. Ninguém queria cruzar na semi final com eles, coube a nós fazermos isso, placar final ADESFPa 11 X 8 Botafogo, todos citam como a grande final, pois fizemos afinal com o Sport Recife, ganhamos de 7 gols de diferença. Maurício Bittencourt foi artilheiro com 48 gols e Rafael Costa também da ADESEFPa foi o goleiro menos vazado. Mérito a todos indistintamente.

Nos anos 90. Em 91 o campeonato novamente foi em Recife na piscina do Sport Clube do Recife, mais um campeonato de alto nível com mais de 11 clubes participando. Com uma política de descobrir novos talentos fora do eixo Rio/São Paulo, Murilo Bachur foi designado pela CBDA para coordenar o evento e fazer uma seleção deste campeonato. Não deu pra ninguém, novamente fomos os donos do pedaço e com um dos jogos mais tensos e empolgantes que já realizamos, foi contra o Náutico de Recife. Tivemos um atleta nosso expulso definitivo sem direito à substituição no final do 1º período, quando o jogo estava 4 X 3 para nós. Jogamos 3 períodos com um a menos, houve discussão, presença da polícia, jogo interrompido por 30 minutos e muita emoção a cada defesa e ataque. No final ganhamos por 14 X 10 com Maurício Bittencourt marcando 10 dos 14 goals. Na final ganhamos mais uma vez do Sport com 6 gols de diferença, Maurício Bittencourt foi mais uma vez artilheiro do campeonato com 52 gols. Sai a convocação da Seleção Brasileira da 1ª Divisão, dos 13, 6 são da ADESEFPa e Maurício Bittencourt é convocado para a Seleção principal que treinaria para o pré-olímpico e consequentemente para as Olimpíadas de Barcelona. Ganhamos mais 3 Brasileiros em 93 em Belém, 95 em Sergipe em 96 na Paraíba, só perdemos a hegemonia em 97 em Recife, mesmo assim em saldo de gols. Começa a renovação do time, mas o relacionamento entre veteranos e calouros não é das melhores. Treinados por Luis Carlos Acácio surge uma garotada que parece ser a renovação do Pólo Aquático em Belém, atletas como os irmãos Moacyr e Eduardo despontam. Mas o grupo se rebela contra os veteranos e acaba treinando em outro clube criando uma rixa. Maurício Bittencourt se muda para São Paulo, Rafael Costa sai de Belém para fazer seu Mestrado e Doutorado.

Nos anos 2000. Em 2001 essa rixa é colocada a prova na volta do campeonato paraense. Maurício Bittencourt viaja de São Paulo para participar desse campeonato, o time da ADESEFPa ganha e acaba com a rivalidade entre os atletas, mesmo assim o time da ADESFPa não se encontra mais como o melhor time de Pólo Aquático do Norte/Nordeste/Centro oeste/Sul. Quase que abandona as competições estaduais por falta de treinamento dos novos e aposentadoria dos veteranos. Em 2006, Maurício Bittencourt volta a morar em Belém e dá nova motivação aos veteranos e em julho de 2007 voltam a jogar juntos no 1º campeonato da AMPA, Associação Máster de Pólo Aquático, realizado no Paulistano em São Paulo, porém como máster e é isso que faremos a partir de agora.

Um abraço a todos que jogaram no time da ADESFPa: Luis Carlos, Luis Cláudio, Luis César, Luis Celso, Luis Cleber, Paulo Pimenta, Rafael Costa, Felipe Costa, Maurício Bittencourt, Mauro Bittencourt, Sérgio Leão, Jovelino Leão, Ronaldo Arruda, Rinaldo Arruda, Augusto Xavier, Paulo Sérgio, Gonçalo Esteves, Sérgio Bandeira, Jorge Bandeira, Samy Jonhson, José Leivas, Cristian, Moacyr, Eduardo, Márcio, Mauro Oliveira, Abominável. E a todos que colaboraram com o sucesso desse time.

sábado, 10 de novembro de 2007

Um abraço especial às Famílias do Pólo Aquático

Começamos a treinar desde adolescente neste esporte e não paramos mais, foi amor a primeira vista, são poucos os casos de pessoas que começaram, não gostaram e migraram para outra modalidade. É incrível o efeito da amarelinha nas mãos, dos gols marcados, do gorro na cabeça, o coração bombeando sangue nas artérias, é pura adrenalina o coletivo. Hoje somos máster, nos orgulhamos disso, pois pouca coisa mudou, a amarelinha continua fazendo seu efeito nas mãos, o coração ainda bombeia muito sangue, e a adrenalina em cada coletivo é inefável, só não somos mais os mesmos no que diz respeito a individualidade, pois crescemos, estudamos, trabalhamos e constituímos família, hoje somos supostamente mais racionais, usamos melhor nossa inteligência, temos melhor visão do jogo, somos mais no sentido coletivo que individual, vemos e sentimos que a capacidade do time é a capacidade de todos estarem no mesmo sentido, na mesma pulsação, na mesma adrenalina.
A família agrega valores que são imprescindíveis, como a parceria homem-mulher, marido-esposa, dedicação-reconhecimento, apoio-superação e muita paciência com o outro. A família se completa com a chegada do(s) filho(s), aumenta ainda mais a parceira, o conjunto de adjetivos está cada vez mais aflorado, mais palpáveis e será o fiel da balança para a construção dela. O aquapolista realiza seus desejos nessas duas famílias, pois no esporte só não somos marido-mulher, mas temos que ter os mesmos adjetivos da base familiar. Uma pergunta que fica é que temos esses adjetivos por causa do esporte ou da família, somos mais pacientes e perseverantes por causa do esporte ou por causa dos nossos filhos? Quer dizer que sou impaciente com minha esposa e paciente com o goleiro do time? Permito minha esposa que fale dos meus defeitos e não permito que meus colegas de time façam isso? São contradições de família e esporte, hoje tenho algumas palavras e discussões sobre isso:
1º No esporte aprendemos o sentido coletivo, pois antes disso somos individualistas. No casamento somos o coletivo para depois conversarmos sobre nossas individualidades. É comum o efeito benéfico ou maléfico disso, pois pessoas extremamente individuais no esporte, casaram e aprenderam o coletivo com a família, assim como pessoas altamente coletivas, pacientes e perseverantes no esporte não conseguem ter o mesmo sucesso com a família.
2º No esporte aprendemos as regras do esporte e regras do treinamento. Fomos treinados para isso. E as regras de nosso casamento, dos nossos filhos e da nossa casa? Sou lícito no esporte e ilícito no casamento, ou vice versa, tenho habilidades e capacidades com o corpo no esporte e não consigo lavar um copo em casa? Sou rígido com as regras de comportamento dos meus filhos, porém sou leniente com meu comportamento ou do meu colega no esporte?
A verdade é que temos que ter sobriedade para tratar desses assuntos para que nos tornemos pessoas de bem e que respeitam tanto o coletivo como o individual, teremos que ser ao mesmo tempo razão e sensibilidade, buscar a felicidade amplamente e sermos vitoriosos no esporte e na família, eles se completam quando todos falam e entendem a mesma língua. Seja perseverante e persistente, mas saiba seus limites, seja duro nas regras e ilibado, mas seja coerente nas punições que vier a tomar, pense no companheirismo e na coletividade, mas nunca esqueça da sua individualidade.
Seja isso, da família e da família Pólo Aquático.

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Uma entrevista com um dos melhores goleiros da história do Polo Aquático Brasileiro


Pará

Destaque da seleção brasileira no Pan, Pará ajudou a equipe na conquista da medalha de prata. Mesmo com grandes defesas, não conseguiu segurar a forte equipe norte-americana, que venceu do Brasil por 9-2 na partida final, levando com o ouro, como aconteceu em Santo Domingo.
O Pinheiros é o primeiro clube que o carioca André Cordeiro, o Pará, defende fora do Rio de Janeiro. O integrante mais velho da seleção brasileira de pólo aquático começou na modalidade no Botafogo, aos 11 anos de idade, em 1979. Depois disso, fez um giro pelos principais clubes da cidade maravilhosa.

Em 1985, o goleiro foi para o Flamengo, em 1989 passou pelo Guanabara, voltou ao Botafogo em 1994, jogou pelo Fluminense em 1996 e veio para São Paulo em 2002. Atualmente, o grande sonho dos atletas da modalidade no Brasil é jogar no exterior, onde existe a chance de se tornar profissional. Pará também alimentou este desejo, antes de as portas começarem a se abrir para os jogadores nacionais. "Goleiro é mais complicado. Eles buscam jogadores é para a linha", diz o veterano.

Formado em engenharia elétrica, Pará, como seus colegas de seleção, se desdobra para encaixar os treinos em sua agenda. Aos 39 anos, ele diz que o segredo é não relaxar. "Eu me cuido e a medicina está bem mais moderna, o que facilita para os jogadores de mais idade. Sou técnico e tenho velocidade de perna para chegar nas bolas", afirma.

Mesmo assim, depois do Pan, ele deve deixar a seleção para continuar, contudo, defendendo clubes. Parar não é uma coisa que passe pela cabeça do atleta que começou na seleção aos 15 anos, em 1983, para acumular títulos. Só em Sul-Americanos, são cinco (1998, 2000, 2002, 2004 e 2006).

Foi também bronze na Copa Latina disputada na Itália, em 1998. No mesmo ano, no Mundial de Perth, na Austrália, ganhou elogios do espanhol Estiarte, um dos melhores do mundo, depois de fazer quatro defesas difíceis, cara a cara com o adversário. Em Pans, o goleiro esteve na campanha de Winnipeg-1999, quando o Brasil ficou fora do pódio, em quarto lugar, e na de Santo Domingo-2003, que rendeu a prata para o país.

Um currículo respeitável do carioca que passou apenas seis meses na natação antes de adotar o esporte coletivo. E tornar-se o Pará da seleção, apelido que veio de casa. "Meus irmãos eram conhecidos de brincadeira como Paraíba e o outro ficou abreviado como Pará e eu passei a ser o Parazinho. Em casa é assim que me chamam."

Reportagem da Istoé - Horse

Diretor do BC no mundial de Pólo Aquático

O diretor de Política Monetária do Banco Central, o economista Luiz Fernando Figueiredo, vai trocar o terno e a gravata pelas piscinas. Ele será um dos representantes do Brasil na equipe da categoria masters de pólo aquático que disputará a partir desse domingo 31 o Torneio Mundial da Nova Zelândia.

ISTOÉ – O sr. é mais economista ou mais jogador de pólo aquático? Figueiredo – Jogo pólo desde os 12 anos. Já fui técnico da seleção brasileira. Mas é um hobby no qual afogo o stress. O Banco Central é prioritário.